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segunda-feira, julho 12, 2004

Na ponta da tua língua 

Não estava pronto ainda.

Por que teria que estar?

Vendo meu mundo desabar, cada tijolo um pontada no peito.

Queria correr, fugir, sumir. Fade to black.

Tanta confusão que nem tem por onde começar.

Essa mania de nunca chorar; engolir, sufocar.

'Sofremos os sonhos dos nossos pais.' Será?

Sentado na beirada da janela, sonhei que não era do chão que tinha medo; era da queda.

E por um lado estou cansado desse sofrimento besta.

De vítimas já bastam as crianças; eu não.



Nunca imaginei que, no fim, encontraria seu olhar.

E um 'ainda'.

Posso sorrir?


"Doctor, cure me;
what is the cause of my condition?
this madness shoots me,
like bullets smashing glass in a silent movie."



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